Hipertexto é um texto não-linear, sem ponto fixo de entrada e de saída, sem uma hierarquia pré-determinada, sempre expansível e literalmente sem limite. Em hipertexto os comentários dos leitores podem se incorporar ao texto original, como links, de modo que, em um tempo distante, vislumbra-se imaginar a possibilidade que haja apenas um hipertexto que abranja todas as informações e todo o conhecimento da humanidade (como demonstrado em filmes de ficção em que uma projeção holográfica lhe informa sobre qualquer coisa). Nosso uso de enciclopédias em formato hipertexto é um bom exemplo inicial do que é essa modalidade de texto.
Foi isso que Vannevar Bush, o "avô" da idéia de hipertexto (embora não o criador do termo, gloria que cabe a Ted Nelson, por muitos considerados o "pai" da idéia de hipertexto), tinha em mente, já em 1945, quando escreveu o seu antológico artigo "As We May Think": as informações e os conhecimentos da humanidade todos interligados -- não só as versões finais, mas as versões penúltimas, antepenúltimas, os rascunhos, os esboços, as anotações escritas em guardanapos de papel, para que pudéssemos apreciar não só os produtos finais, mas o processo de criação, o pensamento em formação, a forma ideal em busca de si mesma. Não só os textos originais, mas os comentários, as críticas, as interpretações dos leitores. Não só textos estanques, mas textos relacionados ("linkados") com outros textos, por sua vez relacionados com outros, numa cadeia de eles de ligação sem fim. Textos em que, como referência, o leitor pode encontrar não apenas o nome de uma outra obra e a indicação de uma página, mas o texto da própria obra referida. Foi essa visão que inspirou e ainda inspira Douglas Engelbart a construir o seu “theory of augmentation” (Teoria de aumento), que previa o incremento do intelecto humano através de máquinas responsáveis pela parte "mecânica" do pensamento e compartilhamento de idéias. E Também Ted Nelson a sair em busca do seu "Xanadu" um processador de texto capaz de armazenar várias versões, e exibir as diferenças entre estas versões.
http://edutec.net/Textos/Self/hypertxt/Hypertext.htm
http://en.wikipedia.org/wiki/Project_Xanadu
Foi isso que Vannevar Bush, o "avô" da idéia de hipertexto (embora não o criador do termo, gloria que cabe a Ted Nelson, por muitos considerados o "pai" da idéia de hipertexto), tinha em mente, já em 1945, quando escreveu o seu antológico artigo "As We May Think": as informações e os conhecimentos da humanidade todos interligados -- não só as versões finais, mas as versões penúltimas, antepenúltimas, os rascunhos, os esboços, as anotações escritas em guardanapos de papel, para que pudéssemos apreciar não só os produtos finais, mas o processo de criação, o pensamento em formação, a forma ideal em busca de si mesma. Não só os textos originais, mas os comentários, as críticas, as interpretações dos leitores. Não só textos estanques, mas textos relacionados ("linkados") com outros textos, por sua vez relacionados com outros, numa cadeia de eles de ligação sem fim. Textos em que, como referência, o leitor pode encontrar não apenas o nome de uma outra obra e a indicação de uma página, mas o texto da própria obra referida. Foi essa visão que inspirou e ainda inspira Douglas Engelbart a construir o seu “theory of augmentation” (Teoria de aumento), que previa o incremento do intelecto humano através de máquinas responsáveis pela parte "mecânica" do pensamento e compartilhamento de idéias. E Também Ted Nelson a sair em busca do seu "Xanadu" um processador de texto capaz de armazenar várias versões, e exibir as diferenças entre estas versões.
http://edutec.net/Textos/Self/hypertxt/Hypertext.htm
http://en.wikipedia.org/wiki/Project_Xanadu
Nenhum comentário:
Postar um comentário